Nascido na Arábia Saudita, Talal Asad cresceu na Índia e no Paquistão antes de mudar-se para o Reino Unido, onde graduou-se em antropologia, na Universidade de Edimburgo, e doutorou-se, em Oxford, em 1968, sob orientação de E. E. Evans-Pritchard (1902-1973). Sua tese, baseada em trabalho de campo conduzido no Sudão, onde permaneceu por cinco anos, inclusive lecionando na Universidade de Khartoum, entre 1961-1966, foi publicada com o título de The Kababish Arabs: Power, Authority, and Consent in a Nomadic Tribe (London: Christopher Hurst, 1970). Sua obra é marcada por um diálogo crítico com autores-chave da disciplina e por um escrutínio das categorias mobilizadas pela antropologia e pelas ciências sociais. Asad atingiu ampla audiência já na década de 1970, com suas intervenções acerca da relação entre colonialismo e antropologia. A introdução ao livro Anthropology and Colonial Encounter (1973) foi recentemente traduzida em Ilha. Consulte aqui. Nas últimas décadas Asad tem se dedicado a tratar da categoria de religião, de suas conexões com a política e o poder, do secularismo e do secular. Sua já clássica reflexão sobre a categoria de religião foi publicada em Cadernos de Campo, precedida por pequena introdução de Paula Montero. Acesse o texto e a introdução. Volume da Revista Pensata conta com o artigo “Reflexões sobre crueldade e tortura”, originalmente publicado em Formations of the Secular, pode ser encontrado aqui. Mais recentemente, artigo sobre religião, política e religião no Egito contemporâneo foi publicado em Política & Sociedade. Acesse pelo link. Em termos de fortuna crítica, consulte-se artigo de Emerson Giumbelli, no qual o autor discute, e correlaciona, Asad e Latour. Mais informações sobre Talal Asad podem ser encontradas no seguinte blog (em inglês)
0 Comments
Leave a Reply. |
Histórico
October 2020
Categorias |