As formas elementares da vida religiosa Émile Durkheim São Paulo: Martins Fontes, 2003 [1912]. Tradução de Paulo Neves. Última grande obra publicada por Émile Durkheim (1858-1917), as Formas Elementares da Vida Religiosa analisa a religião (tida) como mais primitiva e simples conhecida, o totemismo australiano. Procedendo à leitura de diversas teorias antropológicas da época, a obra debruça-se sobre três temáticas caras a Durkheim: a origem (no sentido causal) dos fenômenos religiosos, analisados à luz da oposição entre sagrado e profano, das crenças e dos ritos, a teoria do conhecimento e a realidade sui generis da sociedade. Clique em "leia mais" para acessar artigos críticos sobre o livro. As Formas Elementares foi objeto de muito debate e controvérsia. Um ano após o lançamento do livro, Arnold Van Gennep publicou resenha acerca do livro, que foi reeditada recentemente em Hau – Journal of Ethnographical Theory.
Em português, Raquel Weiss publicou artigo sobre as FEVR em Debates do NER. A autora, coordenadora da Coleção Biblioteca Durkheimniana, editada pela Edusp, explorou mais a fundo a noção de efervescência em artigos publicados em Mana e Horizontes Antropológicos, além de ter organizado, juntamente com José Benevides Queiroz, dossiê sobre os cem anos de publicação de as FEVR, na Revista Pós-Ciências Sociais. Acesse o dossiê aqui, que contém tradução inédita de artigo de Durkheim intitulado “Sociologia religiosa e teoria do conhecimento”. Destaque-se também o dossiê temático sobre as Formas Elementares, que é acompanhado de dois textos inéditos em português de Dukrheim, em Debates do NER (v. 22, nº 22, 2012). Adicionalmente, Renato Ortiz escreveu sobre a clássica obra. Veja aqui. Por fim, consulte-se também o capítulo sobre Durkheim no livro “Sociologia da religião – enfoques teóricos”, editado pela Vozes.
0 Comments
Leave a Reply. |