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O intelectual feiticeiro. Edison Carneiro e o campo de estudo das relações raciais no Brasil. Rossi, Gustavo. Campinas: Editora da Unicamp, 2015. 280p. Fruto de tese defendida na Universidade Estadual de Campinas, O intelectual feiticeiro trata da trajetória do jornalista, etnógrafo, advogado e folclorista Edison Carneiro (1912-1972), intelectual baiano cujos trabalhos estiveram decisivamente implicados no desenvolvimento das pesquisas sobre as relações raciais e as culturas de origem africana no Brasil. Ao apreender os universos de relações e tramas sociais em meio aos quais Edison Carneiro foi construindo sua carreira, o autor procura evidenciar não apenas as dinâmicas de formação do campo dos estudos sobre raça na década de 1930, mas também a própria maneira como categorias de raça e cor modelaram as experiências desse intelectual, refletindo, assim, sobre os efeitos dessas experiências em sua produção. Confira reportagem publicada em Pesquisa Fapesp, assinada por Laura Moutinho. E saiba mais sobre a obra aqui.
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Religiões negras no Brasil. Da escravidão à pós-emancipação. Valéria Costa e Flávio Gomes (Orgs.) São Paulo: Selo Negro Edições, 2016. 384p. A coletânea organizada por Valéria Costa e Flávio Gomes oferece um panorama amplo, original e diversificado sobre experiências religiosas na escravidão e no pós-emancipação, com destaque para aquelas de origem africana, promovendo um diálogo entre a história e a antropologia. O livro, além de cobrir diversas regiões do país, preenche parte do vazio bibliográfico legado pelo acanhamento da historiografia clássica da escravidão sobre experiências religiosas. Esta coletânea soma-se a outras obras de referência na historiografia, como O Alufá Rufino, e Domingos Sodré, um sacerdote africano, apresentando, porém, um panorama mais amplo. Os 19 capítulos contam com contribuições dos organizadores e dos/as seguintes autores/as: João Reis; Robson Costa; Luiz Mott; Sérgio Ferreti; Gabriela Sampaio; Adriano Lima; Luis Nicolau Parés; Paulo Moreira; Nilma Accioli; Luiz Alberto Couceiro; Lisa Castillo; Cristiane Tramonte; Maria da Vitória Lima; Mundicarmo Ferreti; Juliana Farias; João Amaro da Silva; Ulisses Rafael; Petrônio Domingues. Consulte a apresentação e o sumário da obra, publicada pela Selo Negro Edições, aqui. Giros etnográficos em Minas Gerais. Casa, comida, prosa, festa, política, briga e o diabo. Comeford, John; Carneiro, Ana; Dainese, Graziele (Orgs.) Rio de Janeiro: 7 Letras/Faperj, 2015. 236p. Inspirado no termo "giro", dado ao movimento constitutivo da Folia de Reis – que também pode ser jocosamente evocado, no norte de Minas, para se referir a uma sequência de visitas a casas vizinhas –, o livro reúne textos de pesquisadores(as) que "giraram" por diferentes regiões mineiras. Como atestado na apresentação da obra, mais do que a referência a uma “área cultural” comum (o estado de Minas Gerais), ou o alinhamento em torno de um tema ou questão pré-definidos, a coletânea resulta de um esforço de interincentivo ou interinfluência entre as etnografias que, embora sigam seus caminhos próprios – seus próprios “giros”, para usar o termo referente às folias –, encontram rumos e cruzamentos interessantes ao se depararem com situações, percepções e relações comuns. A publicação de Giros etnográficos em Minas Gerais resulta de seminário realizado no PPGAS/Museu Nacional em 2012. A coletânea conta com contribuições de John Comerford, Graziele Dainese, Ana Carneiro, Luiz Felipe Rocha Benites, Luzimar Pereira, Wagner Chaves, Carmen Andriolli, Camila Pinheiro Medeiros e Rodica Weitzman. Acesse o sumário, a apresentação e parte da introdução da obra aqui. Junto e Misturado. Uma etnografia do PCC. Karina Biondi. São Paulo: Terceiro Nome/Fapesp, 2010. 245p. Publicado na Coleção “Antropologia Hoje”, da Editora Terceiro Nome, "Junto e Misturado – uma etnografia do PCC", é resultado da dissertação de mestrado, defendida no Programa de Pós-Graduação de Antropologia da Universidade Federal de São Carlos. Agraciado com o prêmio de melhor livro do ano (2017), em sua versão traduzida, pela Association for Political and Legal Anthropology / American Anthropological Association, Junto e Misturado foi reimpresso recentemente. Saiba mais aqui. O livro não só apresenta material empírico valioso para compreender a história, os modos de funcionamento, a ética e a forma de organização política do PCC (Primeiro Comando da Capital), como contesta, por meio de uma narrativa etnográfica tão densa quanto envolvente, explicações fáceis e lugares-comuns. Como atestado por Jorge Mattar Villela na apresentação ao livro, Biondi segue à risca o principio de irredução, ou seja, não reduz o PCC a entidades transcendentes, que teriam uma existência a priori, como a sociedade e o Estado, tampouco caracteriza o PCC enquanto uma unidade localizável e delimitável. Descrição sem juízos de valor, Junto e Misturado apresenta uma abordagem inedita ao tema. Biondi demonstra que o PCC é trânsito, movimento, circunstância e situação; seus modos de operação estão longe de ser evidentes e já dados. Para ter mais informações sobre a obra, confira reportagens na Folha de São Paulo e no Le Monde Diplomatique. Confira também as entrevistas concedidas pela autora à Carta Capital e à Ciência Hoje. O livro foi recentemente traduzido para o inglês por John Collins, com o título "Sharing this talk: an ethnography of prison life and the PCC in Brazil", e publicado pela The University of North Carolina Press. Saiba mais clicando aqui. Caso deseje acessar a tese de Karina Biondi, intitulada “Etnografia do Movimento: Território, Hierarquia e Lei no PCC”, clique aqui. A Editora Terceiro Nome também publicou o livro Cadeias Dominadas. Aproveite para conferir os títulos da Coleção "Antropologia Hoje" acessando o site da Editora. As resenhas de Junto e Misturado estão listadas abaixo. Clique no botão leia mais. Mauss, Marcel The gift (expanded edition) Chicago: The University of Chicago Press/Hau Books, 2015. 248p. A mais recente tradução para o inglês do Essai sur le don de Marcel Mauss sucede edições anteriores, de 1954 e 1990, prefaciadas por ninguém menos que Evans-Pritchard e Mary Douglas, respectivamente. A nova edição estendida, comentada e traduzida por Jane I. Guyer, professora emérita da Universidade de John Hopkins, restitui todas as notas de rodapé do Ensaio (suprimidas em larga medida nas traduções anteriores para o inglês) e situa o seminal texto de Mauss em seu contexto original de publicação - o Ensaio veio à lume no L’Année Sociologique de 1923/1924, acompanhado de outros escritos de Mauss, como o memorial sobre os escritos não publicados de Durkheim e colaboradores e as recensões de obras de Frazer, Malinowski, Paul Radin, dentre outros. Tanto o memorial quanto as recensões estão incluídos nessa edição. A publicação é resultado de parceria entre Hau e a Editora da Universidade de Chicago, contando com prefácio de Bill Maurer e introdução de Jane Guyer. The Gift - Expanded Edition está disponível online. A última versão traduzida para o português consta no livro "Sociologia e Antropologia", publicado pela extinta editora Cosac e Naify. Todas as obras da Cosac e Naify podem ser adquiridas, exclusivamente, na Amazon.com.br É vasta a fortuna crítica sobre esse seminal trabalho de Mauss. Dentre outros, cite-se o “O Enigma do Dom”, de Maurice Godelier; “Antropologia do Dom”, de Alain Caillé; e artigos de Lygia Sigaud e de Marcos Lanna sobre o Ensaio. A experiência da imagem na etnografia. Andrea Barbosa, Edgar Teodoro da Cunha, Rose Hikiji e Sylvia Caiuby Novaes (Organizadores). São Paulo: Terceiro Nome, 2016. 344p. Temas clássicos da antropologia, como espaço, memória, corpo, religiosidade, experiência e performance têm a partir da imagem uma perspectiva analítica inovadora, que permite a pesquisadores incorporar gestos, olhares, posturas e movimentos, e a espectadores ampliar suas percepções de modo ao mesmo tempo racional e sensível. "A experiência da imagem na etnografia", organizado por Andrea Barbosa, Edgar Teodoro da Cunha, Rose Hikiji e Sylvia Caiuby Novaes, conta com textos de 21 pesquisadores e dois DVDs com 9 vídeos. A obra, dividida em três partes – Cinema e Antropologia, Fotografia e Etnografia e Experiências transdisciplinares – é resultado de longo investimento do Grupo de Antropologia Visual da USP–GRAVI em incorporar a imagem na pesquisa antropológica. Veja mais detalhes aqui. A obra faz parte da coleção Antropologia Hoje, da Editora Terceiro Nome. The Anti-Witch Jeanne Favret-Saada Chicago: The University of Chicago Press and Hau Books. 2015. 232p. A versão em língua inglesa de Désorceler, originalmente lançada em 2009, é publicada pela editora da Universidade de Chicago em parceria com o periódico Hau, com prefácio de Veena Das. Síntese de teoria etnográfica e revelação psicanalítica, na qual a linha entre pesquisador e pesquisado é diluída, The Anti-Witch desenvolve os contornos de uma antropologia da terapia, desafia conceitos-chave da disciplina e explora a lógica da bruxaria. O livro está disponível on-line. Entrevista concedida por Favret-Saada, traduzida por Melissa Moura Mello e Marco Antonio Saretta Poglia, foi publicada em Cadernos de Campo. Freedom in practice. Governance, autonomy and liberty in the everyday. Moisés Lino e Silva e Huon Wardle (Editores). Londres: Routledge, 2016. 192p. "Liberdade" é uma das palavras mais ferozmente contestadas na experiência global contemporânea. Este livro fornece uma visão atualizada, com uma perspectiva antropológica, das diversas formas em que a liberdade é compreendida e praticada na vida cotidiana, incluindo as relações emergentes entre governança, autonomia e liberdade. Os autores oferecem uma multiplicidade de percepções etnográficas em uma variedade de contextos geográficos, culturais e políticos. Tomados em conjunto, os ensaios constituem um desafio radical às suposições sobre o que a liberdade significa no mundo de hoje. Além de introdução dos organizadores, a obra conta com contribuições de Nigel Rapport, Hideko Mitsui, Huon Wardle, Stavroula Pipyrou, Diane Austin-Broos, Peter Gow, Moises Lino e Silva e Christopher Kelty. No site da editora Routledge pode-se consultar os detalhes da obra e visualizar uma prévia. Enredos, feituras e modos de cuidado. Dimensões da vida e da convivência no candomblé. Miriam Rabelo Salvador: Edufba, 2014. 296p. O título escolhido por Miriam Rabelo para sua obra – “Enredos, feituras e modos de cuidado – dimensões da vida e da convivência no candomblé” – capta com rara precisão o teor, o escopo e o propósito do livro em questão. A tessitura da escrita alterna-se entre registros prosaicos e intimistas, reconstituição minuciosa de intricadas relações entre os adeptos do candomblé e detalhada descrição etnográfica, sem deixar de lado densas discussões teóricas em torno do candomblé e de temas candentes na teoria antropológica contemporânea. O livro, definido enquanto um esforço para compreender o processo de construção dos laços entre humanos e entidades do candomblé , é composto por cinco capítulos, além de introdução e uma breve conclusão. Os fios, as linhas e os enredos de adeptos do candomblé, cujas vidas estão entrelaçadas a outros - orixás, erês, caboclos - que participam intrinsecamente da vida dos humanos, ganham proeminência em uma obra cujo enfoque está para além da ritualização, em cerimônias públicas, de dimensões do candomblé. Acesse as resenhas sobre a obra escritas por Alline Torres Dias da Cruz aqui, Martina Ahlert aqui, Lucas Marques aqui e a de Marcelo Moura Mello aqui . Para mais detalhes sobre a obra, consulte o site da editora da Universidade Federal da Bahia, Edufba. Parés, Luis Nicolau. O rei, o pai e a morte. A religião vodum na antiga Costa dos Escravos na África Ocidental. São Paulo: Companhia das Letras, 2016. 488p. Na encruzilhada entre a história e a antropologia, o livro é um estudo pormenorizado sobre as práticas associadas aos deuses voduns na antiga Costa da Mina, nos reinos de Aladá, Uidá e Daomé, entre os séculos XVII e XIX, durante o período do tráfico atlântico de escravos. A partir da literatura dos viajantes europeus, e para além do discurso reducionista do fetiche, a seleção de documentos que descrevem o que as pessoas faziam em determinados momentos e lugares serve para mapear o movimento e a mudança das práticas rituais na região. A análise aponta para uma dinâmica de ajuste continuado da religião vodum às forças externas do comércio europeu e ao crescente processo de centralização política local. Como exemplo emblemático destacam-se as festas dos Costumes, celebradas em honra aos reis do Daomé e para ostentação do poder do Estado. Famosas por seus sacríficos humanos, o autor encara esse espinhoso tema arguindo uma correlação simbólica entre a troca sacrificial e a troca mercadológica dos corpos escravizados, respondendo ambas à expectativa de uma ganancia marginal. Para a reconstituição histórica dos Costumes, Luis Nicolau Parés, autor de A Formação do Candomblé – História da Nação Jeje na Bahia, lança mão de comparações etnográficas entre práticas da atual República do Benim e do Brasil, sugerindo o potencial de uma leitura crítica do ritual contemporâneo, enquanto memória codificada e polissêmica do passado. A parte final do livro traz reflexões sobre os desdobramentos atlânticos da religião vodum no processo formativo do candomblé na Bahia e do tambor de mina no Maranhão. Pelo seu foco temático e pela sua aposta metodológica, O Rei, o Pai e a Morte deve contribuir de forma significativa aos novos estudos sobre as religiões afro-brasileiras. Consulte reportagem acerca do livro em reportagem publicada na Folha de São Paulo. Adquira a obra no site da Companhia das Letras Bispo, Raphel. Rainhas do Rebolado. Carreiras artísticas e sensibilidades femininas no mundo televisivo. Rio de Janeiro: Mauad X/Faperj, 2016. 392p. Quem nunca observou aquelas dançarinas que ficam ao fundo dos palcos de programas de auditório da TV? Rainhas do Rebolado acompanha a trajetória de vida da primeira geração de chacretes, as jovens que bailavam sensualmente ao lado de Chacrinha pelo Brasil a fora nos anos 1970. Por meio de uma pesquisa baseada em documentos, entrevistas e convivência com elas, o antropólogo Raphael Bispo revela neste livro a estruturação da indústria cultural e os sentidos ambíguos da fama. Através de uma análise centrada em questões de gênero e sexualidade, Rainhas do Rebolado desvenda uma parte pouco conhecida da história da mídia nacional, mostrando que as chacretes não eram tão “secundárias” assim nas engrenagens do mundo do entretenimento como poderíamos pensar. A mais recente obra de Raphael Bispo, autor de "Jovens Werthers: amores e sensibilidades no mundo emo" (Rio de Janeiro: Multifoco, 2014), foi objeto de atenção de uma reportagem publicada no Boletim Faperj, disponível aqui. Adquira a obra no site da Editora Mauad X clicando aqui. Como as palavras mudam de sentido Antoine Meillet São Paulo: Edusp, 2016. 184p. O terceiro volume da Coleção Biblioteca Durkheimiana, editada pela Edusp, apresenta pela primeira vez em português obra de Antoine Meillet, publicada originalmente em 1906. Nessa obra, o autor defende uma explicação sociologicamente fundada das transformações de sentido no âmbito do vocabulário. Além de dossiê crítico, biobibliografia, iconografia e demais anexos, como um necrológio assinado por Marcel Mauss, a edição crítica e bilíngue de “Como as palavras mudam de sentido” resgata as contribuições de Meillet (1866-1936), um dos expoentes da linguística na França no início do século XX, discípulo de Ferdinand de Saussure e contribuidor do periódico Anné Sociologique, editado por Durkheim. Meillet, que assumiu a cátedra de Línguas Indo-Europeias no Collège de France em 1905, teve um papel decisivo na formação de linguistas e filólogos franceses. A Coleção Biblioteca Durkheimiana é coordenada por Rafael Faraco Benthien e Raquel Weiss, consistindo em iniciativa do Centro Brasileiro de Estudos Durkheimianos. Para saber mais a respeito, consultar site da Edusp. Consulte mais detalhes da obra no site da Edusp. Para acessar artigo sobre a teoria da linguagem de Meillet, clique aqui O mel que outros faveiam. Guimarães Rosa e a antropologia Kleyton Rattes Rio de Janeiro: Editora Multifoco, 2016. 322p. A obra lança um olhar sobre a literatura de Guimarães Rosa, a partir de uma série de questões epistêmicas. Cruzando tradições, o livro forja diálogos entre a literatura rosiana e a antropologia, ao explorar as noções de “autoria” e “narrativa”, de “mito” e “ritual”, de “linguagem” e “cosmologia”, de “paradoxo” e “neologismo”, de “poética” e “tradução”, de “mundo mágico” e “desencantado”. O argumento geral é que há paralelos entre as soluções rosianas e antropológicas, ao dilema de como solucionar, na escrita, o problema do “lugar entre culturas”, que se apresenta vinculado à questão de como conciliar realidades concomitantes e antinômicas. Este livro é sobre a importância de alguns destes diálogos, que nem sempre são levados a sério, muito embora afirmados de modo recorrente. O romance Grande Sertão: Veredas, a novela Meu Tio o Iauaretê e o conto Bicho Mau são as três obras rosianas centrais a este livro, que, por sua vez, estabelece pontes com o estruturalismo francês, a etnologia ameríndia e algumas perspectivas sobre tradução antropológica. Veja mais detalhes aqui. Prazeres Perigosos. Erotismo, gênero e limites da sexualidade Maria Filomena Gregori São Paulo: Companhia das Letras, 2016, 288p. Olhar atento sobre novas expressões do mercado erótico contemporâneo, "Prazeres Perigosos", de Maria Filomena Gregori, professora livre-docente da Unicamp, trata das articulações entre gênero e sexualidade, prazer e perigo, dos processos relativos à ampliação ou restrição de normatividades sexuais, bem como dos 'limites da sexualidade' - a zona fronteiriça na qual normas, transgressões, prazeres, abusos, dores e consentimentos habitam. O que é o erotismo? Como homens e mulheres consomem pornografia? Como o mercado se transformou com a chegada do 'erotismo politicamente correto'? Essas são algumas das perguntas exploradas nesse estudo. O livro é diretamente tributário da tese de livre-docência da autora, que pode ser acessada aqui Para mais detalhes sobre a obra, vá ao site da Companhia das Letras. Veja, também, reportagens acerca da obra em O Globo e na Folha de São Paulo Sociologia Religiosa e Folclore Robert Hertz Petrópolis: Vozes, 2016, 271p. Apesar de ter tido a vida e a promissora carreira interrompida prematuramente pela I Guerra Mundial, Robert Hertz (1881-1915), expoente da chamada Escola Sociológica Francesa e membro ativo do grupo do L'Anné Sociologique, legou trabalhos duradouros para as ciências sociais. "Sociologia Religiosa e Folclore", publicado pela Editora Vozes, sistematiza a obra de Hertz, apresentando, em um mesmo volume, os seguintes estudos: Contribuição para um estudo sobre a representação coletiva da morte (1907); A preeminência da mão direita - Estudo sobre a polaridade religiosa (1909); São Besso - Estudo de um culto apestre (1913); Contos e provérbios coletados na frente de combate entre os soldados da Primeira Guerra Mundial; e Seitas Russas - resenha do livro Die Russichen Sketen, de Karl K. Grass (1907). A obra pode ser consulta aqui. A reimpressão da tradução para o inglês de "A preeminência da mão direita", feita por Rodney e Claudia Needham, pode ser consultada no volume 3, nº 2, da Hau. Artigo recente publicado em Religião & Sociedade sobre a Festa de São Besso pode ser consultado neste link. |
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