Sidney Mintz nasceu em 1922 em New Jersey, Estados Unidos, formando-se em psicologia em 1943. Após servir na Força Aérea durante a II Guerra, ingressou na Universidade de Columbia, onde foi assistente de pesquisa de campo de Ruth Benedict. Doutorou-se na mesma universidade em 1951. Ao participar de um grande projeto de pesquisa em Porto Rico, coordenado por Julian Steward (1902-1972), especializou-se nos estudos sobre o Caribe, sendo responsável por inovações teórico-metodológicas fundamentais para se compreender a região. Por meio dos estudos de sociedades de plantations, Mintz explorou questões relativas à teoria da crioulização, ao campesinato, trabalho, proletariado rural, parentesco, às feiras e aos mercados, dentre outros assuntos. Mintz tornou-se professor em Yale, em 1951, onde permaneceu até 1975, quando mudou-se para John Hopkins. É autor de obras seminais, como Worker in the cane (1960), Caribbean Transformations (1973) e Swetness and Power (1985). Além de sua produção sobre o Caribe e sobre as sociedades de plantations, que tiveram um impacto importante na antropologia brasileira, particularmente na antropologia produzida a partir do Museu Nacional, Mintz contribuiu de modo fundamental à antropologia da alimentação. Suas obras e artigos estabeleceram um intercâmbio frutífero com a história. Morreu em 2015, aos 93 anos de idade.
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Histórico
October 2020
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